A diferença básica entre essas duas modalidades é a de que no Pilates Solo você não conta com as molas, cama e outros recursos que auxiliam ou dificultem a prática dos movimentos.
Esse método depende única e exclusivamente da força do próprio corpo para realizar os exercícios, e quase sempre o desafio é que você vença a gravidade, ou seja, que você consiga sustentar seu peso corporal nos mais diversos movimentos que você fará contra a ação da gravidade.
Essa força vem especialmente da ativação do que chamamos no Pilates de “Power House”ou “Casa de Força”, que são um conjunto de músculos profundos, especialmente o transverso abdominal e os multífidos, que quando ativados, promovem estabilidade e sustentação para todos os movimentos que você necessita fazer.
Outros diferenciais do Pilates solo é que essa modalidade oferece mais dificuldades que a feita com exercícios, pois ele exige uma consciência corporal, força, flexibilidade e equilíbrio, sendo assim é importante você como instrutor preparar seu aluno para executar movimentos com uma maior complexidade.
Outro adendo que aumenta o grau de dificuldade é que geralmente se utiliza a bola, foam roller, dentre outros acessórios para a execução.
Como já dito, os exercícios utilizam o próprio corpo e oferecem uma maior dificuldade na execução, por isso o instrutor precisa estar atento se é a modalidade certa para o aluno iniciar, pois os iniciantes e intermediários irão ter maior dificuldade na execução correta, o que pode não se encaixar nas expectativas deles.
O Pilates solo deve utilizar, essencialmente, os seis princípios do método; concentração, centralização, fluidez, respiração, precisão e controle.
Além disso é uma modalidade recomendada para alunos que querem ter mais interação durante as aulas, pois é menos exclusiva e geralmente praticada com vários alunos juntos na mesma aula.